A Placa Mãe

Entendemos ser esta a melhor ocasião para falarmos da Placa Mãe, antes de passarmos à análise de componentes que se ligam a esta para comunicarem com a CPU.
A Placa Mãe é um circuito impresso com tomadas, slots e sockets, resumindo, fichas de diversos tipos onde todos os componentes e periféricos, internos ou externos, são conectados. É a mãe de todas as conexões. É através desse circuito impresso que a CPU, a Memória, a Placa de Vídeo, o HDD e todos os outros componentes comunicam entre si.

Da Placa Mãe faz parte um conjunto de Circuitos Integrados (CI), vulgo Chips, responsáveis pela gestão das comunicações entre os diversos componentes internos e externos ligados e pela sua sincronização.

Para que a sincronização entre os diversos componentes seja possível a Placa Mãe dispõe de um cristal de quartzo eletricamente excitado que gera um pulso elétrico com uma frequência constante que, depois de multiplicado ou desmultiplicado pelo Chip PLL (Phase Locked Loop) nela incluído, vai constituir o sinal de clock do computador, que será adaptado a cada um dos componentes conforme as suas características.
O Chipset, até há algum tempo composto pelo Northbridge e pelo Southbridge, atualmente composto pelo Chip PCH, é o responsável por todas estas sincronizações e comunicações. As suas funções têm vindo a ser reduzidas conforme certas comunicações têm passado diretamente para o Chip da CPU, como por exemplo a comunicação com a memória e com a Placa Gráfica.
A BIOS é outro dos chips incorporados na Placa Mãe e é responsável por conduzir o computador durante o seu processo de “Boot” (arranque) até que seja entregue ao Sistema Operativo. Veremos como.

O que são ligações em paralelo? E ligações em série? O que é SATA e o que é PATA? O que é PCI? O que é e o USB? O que é o PnP (Plug And Play) e como funciona? São algumas das questões ligadas ao funcionamento da Placa Mãe a que tentaremos dar resposta neste Capítulo.
Vamos entender porque é que a evolução das Placas Mãe se está a fazer com a passagem de transmissões em paralelo para transmissões em série. Porque será que transmitir 1 bit de cada vez e em série é mais rápido do que transmitir 32 ou 64 bits de cada vez e em paralelo?
Vamos ver como é que a arquitetura das CPU pode influenciar o layout das Placas Mãe e mesmo influenciar o seu tipo de circuitos.

Começamos pela análise do layout de uma Placa Mãe clássica, ainda existente em computadores em funcionamento mas já substituída em produção.
De seguida analisaremos uma evolução do layout provocada pelas arquiteturas da AMD e da Intel que criaram o HyperTransport e o Quick Path Interconnect, tecnologias de transmissão em série que vieram substituir o clássico FSB e resolver parcialmente o problema gerado pelo seu funil.
Finalmente veremos nos últimos Layout de Placas Mãe a forma como tiveram que se reinventar para darem resposta às cada vez maiores solicitações de todos os dispositivos que a elas se ligam.
Vamos perceber onde se localizam os diversos componentes da placa mãe, através de fotografias de alta resolução em que os mesmos são evidenciados. Vamos ver a placa mãe antes e depois de esses componentes estarem montados.

Ver a síntese global deste trabalho

Inserimos de seguida o índice da edição em livro como forma de descrição dos temas abordados neste Capítulo

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